As policias em nossas vidas!
Já algum tempo venho batendo nessa tecla da questão Segurança Pública e as policias em nossas vidas.
O fato ocorrido no Estado do Ceará com relação à greve dos PM’s e Bombeiros mostram a fragilidade da sociedade em relação a essa instituição, a fragilidade do Estado e sua autoridade máxima que agiu com inércia e incompetência para resolver a questão antes que essa chagasse ao ápice que chegou, obrigatoriamente tendo que ceder, acatando todas as reivindicações exigidas. Ora senhores se era para ceder, porque não o fez antes do caos. Tal atitude governamental mostrou a fragilidade de se fazer cumprir as Leis Constitucionais, a desmoralização por parte dos grevistas ao Estado de Direito, infringindo vários aspectos da lei como; Apropriação indevida de Bens público, quartéis, viaturas, armamentos, transformando-se num verdadeiro motim gerado por total desobediência aos superiores, desafiando a própria democracia.
É preciso separar o fato da necessidade de melhorias salariais para a categoria e todas as outras reivindicações das quais todos acreditamos serem justas, da forma autoritária e criminosa como a greve se desenrolou, ações claramente criminosas, retendo e danificando viaturas, provocando pânico na sociedade, colaborando com atos de vandalismo espalhando o terror e o caos na sociedade, tudo para fazer valer suas exigências. Imaginamos agora, se o governo resolve não ceder e fazer cumprir a determinação da justiça que determinou como ilegal a greve e a imediata reintegração de posse dos bens públicos. Poderíamos entrar numa guerra civil de proporções inimagináveis.
O Estado de Direito foi desafiado, a Polícia Militar se mostrou mais forte que qualquer outra instituição, quando o Capitão do Exercito que liderava as forças Nacional disse “Não invadiremos em hipótese nem uma as instalações desse batalhão, não estamos aqui subordinados ao governador, mesmo que a Dilma desse a ordem ainda iríamos pensar”. Um movimento dessa envergadura no eixo Rio São Paulo, poderia caracterizar-se GOLPE.
O que impressiona é que a sociedade apenas queria resolver o impasse, sem medir as conseqüências do fato ocorrido e a importância histórica para o estado e para as instituições. Como se comportará a partir desse movimento, outros movimentos grevistas? Que moral terá a PM para reprimir outros movimentos grevistas? Fará de novo fazer valer a sua lei?!
Nenhum comentário:
Postar um comentário