Brasil, que turismo é esse?
Com a esfarrapada desculpa dos Governos Estaduais, de que o turismo trás divisas e empregos para setores de várias capitais do País, o que se vê é uma apelação e exploração da imagem das jovens mulheres brasileiras, mostrando; bundas, peitos e caras, estampados em postais, folders e sites, como que dizendo, podem vir que aqui tem.
Essa é a realidade do turismo em quase todas as capitais brasileiras. Os pacotes turísticos são vendidos através da encenação e exploração do sexo fácil e juvenil, tornando-se um atrativo para exploradores internacionais que fingem lazer turístico geográfico, mais na verdade é turismo-sexual mesmo.
Acredita-se que esses “turistas” trazem divisas, gerando mais empregos, principalmente em alta temporada. Trazem mesmo, só que de forma errada, explorando nossas meninas, criando várias boates de inferninhos para consumo próprio.
Quando se lê através dos meios de comunicação, o apelo dos governantes ou das agencias de turismo, que o turismo esta sendo incrementado e que devemos receber bem os visitantes, é louvável e justo. Porém, é preciso ter o cuidado de não se fazer vistas grossas, nem esconder para de baixo do tapete a sujeira causada por esse turismo, com fatos reais, comprovados pela imprensa.
Com o agravante social e desigualdade de renda que há no País, muitas meninas – principalmente as de classes menos favorecidas – sentem-se atraídas por esses turistas de 2ª. ou 3ª. classe. Como já disse o cronista do Jornal o Povo João Soares Neto, “Não vale a pena a quantidade de turistas de segunda classe que chegam, degradam áreas, infectam pessoas, gastam míseros reais e saem propagando que aqui é terra de ninguém”.
É preciso que as autoridades competentes tratem essa questão com dinamismo para uma definição turística mais lisonjeira. Do jeito que está, ta difícil controlar. Teremos Copa do Mundo (2014) e Olimpíadas (2016), eventos de turismo forte e o Brasil precisa saber apresentar sua casa pra ninguém não dizer que aqui é terra de ninguém.
Carlos Homci
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